SOBRE BLOQUETE
Não é novidade que o famoso Bloquete blocos feitos para pavimentação intertravada são os queridinhos do momento. De enorme versatilidade, a peça traz consigo grande praticidade na execução de pisos externos, assentados através do encaixe e travamento do Bloquete diretamente sobre o solo, sem a necessidade de contra piso. Contudo, apesar do ar de modernidade que seu conceito traz, a utilização dos pavimentos intertravados pela humanidade é antiga e remonta há milhares de anos. No império romano, por exemplo, um conceito similar foi utilizado para pavimentação das vias: a princípio, pedras brutas deram origem aos primeiros pisos intertravados que, por conta de sua estrutura irregular, acabavam dificultando a passagem de pedestres e tráfego dos veículos de tração animal; a fim de facilitar e tornar o passeio mais transitável, os romanos passaram a utilizar, então, pedras talhadas e moldadas manualmente, de forma a proporcionar melhor ajuste no encaixe entre elas. Foi somente no final do século XIX que o concreto passou a ser utilizado na produção dos blocos pré moldados e ganhou força após a segunda guerra mundial, em países que necessitavam de reconstrução, por se mostrar uma opção de fácil instalação e preço mais baixo em comparação a outros sistemas. A partir dos anos 60, esse tipo de pavimento já estava presente em grande parte da Europa, e com o tempo, já no final da década de 1970, países como Estados Unidos e Japão também passaram a utilizar em larga escala. Nesse período, outros formatos de blocos, além do usual tijolinho já haviam entrado para o mercado, possibilitando diferentes paginações no solo. Foi ainda na década de 70 que o pavimento intertravado finalmente chegou ao Brasil, e desde então tem passado por diversas modificações e avanços, consolidando-se como uma das principais opções de pavimentação externa. Atualmente, existem diferentes formas de fabricação destes blocos, que vão desde o formato com argamassa prensada até o concreto polido. 2010 foi o ano em que o Bloquete entrou para o catálogo três marias. O tipo de bloco fabricado desde então, pela empresa, é o de concreto polido. Estes produtos são feitos de forma artesanal diferente do modelo prensado em maquinário, seguindo rigorosamente as normas técnicas brasileiras pertinentes, e recebem uma nata de concreto sobre a parcela de concreto usual, o que cria o aspecto liso da peça, sem perder a qualidade antiderrapante. O nome polido é atribuído popularmente de forma a diferenciar o Bloquete prensado do liso. Confira as principais vantagens deste pavimento. Por ser um bloco pré moldado, traz diversas opções de desenho, possibilitando a criação de ousadas e criativas paginações no solo. Não necessita contra piso, uma vez que deve ser encaixado sobre uma camada de pó de pedra, barateando os custos da obra. A facilidade de colocação é enorme, uma vez que seus modelos já vêm prontos para o travamento. Imediatamente após sua finalização, o tráfego já está liberado diferente do concreto usinado, por exemplo, que necessita de um tempo de espera para secagem. Em caso de obra em local onde existam Bloquete reformas, passagem de galerias públicas ou outros, o bloco pode ser retirado e recolocado sem necessitar de destruição como em locais com contra piso, por exemplo. O Bloquete pode ainda ser realocado para novo local retirado e recolocado, criando outro ambiente se necessário. Existem normas técnicas para a fabricação do Bloquete, garantindo resistência e durabilidade. A manutenção é praticamente nula para pisos produzidos de acordo com as normas técnicas. Bloquete em concreto podem ser tingidos tanto durante o processo de produção quanto após sua colocação, quantas vezes forem necessárias no caso de optar por trocar a cor do piso, por exemplo. A opção polida possui grande conforto para o rolamento: é agradável andar a pé sobre o piso, bem como transitar com veículos, atende requisitos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. São naturalmente antiderrapantes. Reduzem a absorção de calor na superfície, melhorando o conforto térmico. Os custos são inferiores, se comparados, a médio e longo prazo, com outros tipos de pavimentação, principalmente pela redução do risco de retrabalho.